Indústria 4.0 é o termo designado para classificar o que convencionou-se chamar de “quarta revolução industrial” – em que os computadores, softwares e aplicativos tomam frente em partes importantes de processos produtivos.
A menção da Indústria 4.0 remete a imagens dignas de filmes de ficção científica: robôs nas linhas de produção, holografia, monitores translúcidos para controle de dados… Embora alguns desses itens já sejam de fato uma realidade em setores específicos, não é disso que trata o conceito de Indústria 4.0.
Na verdade, ela está bem mais perto do que podemos imaginar.
Indústria 4.0
O conceito básico da quarta revolução industrial entende que, ao conectar máquinas, sistemas e ativos, as empresas podem criar redes inteligentes ao longo de toda a sua rede de produção e, com isso, controlar diversas ações de forma autônoma.
Ou quase isso. Porque, independente dos níveis de digitalização em processos diversos, as grandes decisões ainda são tomadas por gestores e líderes humanos. São eles que definem, inclusive, em que setores da empresa a automação deve ser aplicada.
A diferença, agora, é que essas decisões podem ser tomadas com base em uma série de dados e informações nunca antes existente na história do mundo corporativo. A intuição e o feeling, tão propalados no passado, ainda devem ser levados em conta, mas como “parceiros” da digitalização.
Coragem e iniciativa
Inserir qualquer empresa na Indústria 4.0 não é tarefa fácil. Os gestores precisam ter a coragem necessária de confiar nos dados coletados e até, quem sabe, delegar decisões para sistemas de inteligência artificial.
Por isso, principalmente no Brasil, a quarta revolução industrial ainda engatinha. Culturalmente, é difícil para líderes e gestores assumirem de forma voluntária a divisão de poder com softwares e sistemas automatizados. Segundo a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), menos de 10% da indústria nacional está inserida nos meios de produção da Indústria 4.0.
Por onde começar?
Certo é que essa evolução é um caminho sem volta. E cabe aos empresários se adaptar à nova realidade, da melhor forma possível. Inovar é o caminho para se manter vivo em um mercado cada vez mais voraz e competitivo.
Mas não é a aquisição de robôs ou a reforma de plantas para estruturas supermodernas que farão as empresas adentrarem o universo da Indústria 4.0 de forma plena. Até porque é evidente que a incursão nesses conceitos depende muito da área de atuação da empresa – não dá para automatizar completamente, por exemplo, a produção de uma vinícola artesanal.
Neste caso, no entanto, é possível sim digitalizar alguns processos, como o controle da produção, distribuição e vendas.
Uma boa forma de começar é a adoção de sistemas de inteligência de negócios, para que os gestores passem a operar municiados por dados e não pelo achismo. Os profissionais de inteligência de negócios integrarão sistemas desconectados, digitalização papéis e, em suma, oferecerão dados mais completos e de forma mais ágil para tomadas de decisão rápidas e eficientes.
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